domingo, 28 de abril de 2013

almost kiss

É o momento antes do beijo, em que o coração dispara, o corpo esquenta, o olhar vai da boca para os olhos do outro, desejando, pedindo permissão. Então os rostos se aproximam, um nariz toca o outro, você consegue sentir a respiração dele na sua pele, nos seus lábios, nesse momento você já está envolvida, você quer só e puramente sentir o calor dos lábios dele nos seus. Quanto mais perto, mais ofegante, mas desejo, o olhos fecham, as bocas quase se tocam. Por fim algo os trás a realidade, os separa e os deixa apenas com o quase beijo, que pareceu um beijo inteiro.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

No momento em que ela me olhou nos olhos seriamente, eu soube que era ela.

domingo, 21 de outubro de 2012

Quando as coisas vem, elas vem todas ao mesmo tempo, não dão trégua, sugam sua energia, não basta ter só uma coisa infernizando sue dia a dia, algo na sua alma tem que ficar desconfigurado, algo tem que ficar feio pra você sair da rotina, pra matar antes de morrer.

E então, depois de tudo isso, você sente a tranquilidade invadindo, você fica serena, nada mais te preocupa a ponto de você comer mal, dormir mal, e você descansa como poucas vezes, você dorme e não sonha e não tem pesadelos, acorda por fome, come e dorme como se recompensasse seu corpo por aturar uma alma tão estranha por tanto tempo.


Mas nem por isso o mundo para, e o coração continua a  parar, a arritmia a crescer, o ar a sumir, o medo a consumir; a vida segue.

Se paredes falassem..

Se as paredes falassem, o que elas diriam sobre nós, my love, algumas diriam que somos bons amigos e nada mais, outras diriam que somos tímidos, arrisco a dizer que algumas sussurrariam nosso segredos pra quem passasse, talvez esses confidentes nem ao menos desconfiam da a intensidade daquilo que as delatoras presenciaram.

Se algumas paredes falassem, nós estaríamos encrencados, nossos beijos delatados, os momentos fofos, os momentos engraçados, quem acreditaria nelas...? Será que ao menos elas perceberiam que somos diferentes? Ou nós seriamos nada mais que mais um casal que constrói seu amor escordo nelas?



Ahh, se as paredes falassem.. Se elas falassem pra nós nunca mais esquecermos... E será que elas não falam?

domingo, 14 de outubro de 2012

A aliança brilhava no dedo dela em meio aos cabelos longos e escuros dele, o beijo quente entorpecia alma e os lábios dele sentiam, na jugular, os batimentos cardíacos dela aumentarem.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

what would happen if i ask you to kiss me like before?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vidas passadas

Ele passou por trás dela a katana ainda na bainha, era um recurso, apenas para fazer pressão no ponto mais suscetível das costas dela e traze-la para perto de si.
A yukata dela já deslisava sobre seu obro deixando a pele a vista dos olhos indecentes dele. Apenas aquele pedacinho de pele deixava um rastro de desejo em seus olhos, enquanto eles ficavam no puxa e empurra. Entre a katana e ele a pele dela esquentava deixando a bainha mais fria e as roupas mais quentes, apenas por ficar mais próximo dele do que de costume.
Aquilo não era forçado, parecia que a fluides das forças entre suas costas e a katana, entre suas mãos e o ombro dele eram medidos para que a onda nunca os deixasse perto demais para encostar os lábios na pele, mas não afrouxava a pouca distancia que se impunham um do outro.
Era um jogo, até quando ele aguentaria e até onde ela iria para não ceder a impulso que ele dava.
Verdade, ambos queriam que os corpos de tocasse e esquentassem, que os nós fossem soltos, que a pele visse a pele, ele queria que ela sentisse o metal da sua katana contra as costelas, sentisse o quanto algo feito para matar poderia dar novos significados a palavrar sentir, e ela queria que ele sentisse sua boca e suas unhas em suas costas.
As imagens que se sobrepunham na imaginação dos dois fez com que ele soltasse a bainha e colocasse a espada de volta na cintura. Ela deu dois passos pra trás quando a pressão que a mantinha atada a ele se desfez. Ambos se encaram, tentando entender o que tinha ocorrido ali, ela ajoelhara no chão, os ombros nus aumentando seu decote, o kimono dele mostrando todo seu abdômen, os olhos castanhos dela tentando decifrar onde iriam e os azuis dele imaginando o que fazer com a criatura a joelhada tão próxima de si.
então, ele se ajoelhou também, colocou as mãos na yukata e, quando lhe beijou a testa, subiu o tecido cobrindo novamente os ombros dela, ela fechou os olhos e o kimono dele.
Ajudando ela a levantar-se, ele partiu mais uma vez sem que nada tivesse acontecido entre eles, sem que ninguém desconfiasse que algo acontecia entre eles.