terça-feira, 6 de novembro de 2012

No momento em que ela me olhou nos olhos seriamente, eu soube que era ela.

domingo, 21 de outubro de 2012

Quando as coisas vem, elas vem todas ao mesmo tempo, não dão trégua, sugam sua energia, não basta ter só uma coisa infernizando sue dia a dia, algo na sua alma tem que ficar desconfigurado, algo tem que ficar feio pra você sair da rotina, pra matar antes de morrer.

E então, depois de tudo isso, você sente a tranquilidade invadindo, você fica serena, nada mais te preocupa a ponto de você comer mal, dormir mal, e você descansa como poucas vezes, você dorme e não sonha e não tem pesadelos, acorda por fome, come e dorme como se recompensasse seu corpo por aturar uma alma tão estranha por tanto tempo.


Mas nem por isso o mundo para, e o coração continua a  parar, a arritmia a crescer, o ar a sumir, o medo a consumir; a vida segue.

Se paredes falassem..

Se as paredes falassem, o que elas diriam sobre nós, my love, algumas diriam que somos bons amigos e nada mais, outras diriam que somos tímidos, arrisco a dizer que algumas sussurrariam nosso segredos pra quem passasse, talvez esses confidentes nem ao menos desconfiam da a intensidade daquilo que as delatoras presenciaram.

Se algumas paredes falassem, nós estaríamos encrencados, nossos beijos delatados, os momentos fofos, os momentos engraçados, quem acreditaria nelas...? Será que ao menos elas perceberiam que somos diferentes? Ou nós seriamos nada mais que mais um casal que constrói seu amor escordo nelas?



Ahh, se as paredes falassem.. Se elas falassem pra nós nunca mais esquecermos... E será que elas não falam?

domingo, 14 de outubro de 2012

A aliança brilhava no dedo dela em meio aos cabelos longos e escuros dele, o beijo quente entorpecia alma e os lábios dele sentiam, na jugular, os batimentos cardíacos dela aumentarem.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

what would happen if i ask you to kiss me like before?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vidas passadas

Ele passou por trás dela a katana ainda na bainha, era um recurso, apenas para fazer pressão no ponto mais suscetível das costas dela e traze-la para perto de si.
A yukata dela já deslisava sobre seu obro deixando a pele a vista dos olhos indecentes dele. Apenas aquele pedacinho de pele deixava um rastro de desejo em seus olhos, enquanto eles ficavam no puxa e empurra. Entre a katana e ele a pele dela esquentava deixando a bainha mais fria e as roupas mais quentes, apenas por ficar mais próximo dele do que de costume.
Aquilo não era forçado, parecia que a fluides das forças entre suas costas e a katana, entre suas mãos e o ombro dele eram medidos para que a onda nunca os deixasse perto demais para encostar os lábios na pele, mas não afrouxava a pouca distancia que se impunham um do outro.
Era um jogo, até quando ele aguentaria e até onde ela iria para não ceder a impulso que ele dava.
Verdade, ambos queriam que os corpos de tocasse e esquentassem, que os nós fossem soltos, que a pele visse a pele, ele queria que ela sentisse o metal da sua katana contra as costelas, sentisse o quanto algo feito para matar poderia dar novos significados a palavrar sentir, e ela queria que ele sentisse sua boca e suas unhas em suas costas.
As imagens que se sobrepunham na imaginação dos dois fez com que ele soltasse a bainha e colocasse a espada de volta na cintura. Ela deu dois passos pra trás quando a pressão que a mantinha atada a ele se desfez. Ambos se encaram, tentando entender o que tinha ocorrido ali, ela ajoelhara no chão, os ombros nus aumentando seu decote, o kimono dele mostrando todo seu abdômen, os olhos castanhos dela tentando decifrar onde iriam e os azuis dele imaginando o que fazer com a criatura a joelhada tão próxima de si.
então, ele se ajoelhou também, colocou as mãos na yukata e, quando lhe beijou a testa, subiu o tecido cobrindo novamente os ombros dela, ela fechou os olhos e o kimono dele.
Ajudando ela a levantar-se, ele partiu mais uma vez sem que nada tivesse acontecido entre eles, sem que ninguém desconfiasse que algo acontecia entre eles.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Brilho do Olhos Azuis

Mesmo sobre toda a franja cor de mal, que, aliais, estava espetada para todos os lados, seus olhos azuis brilharam singularmente. Acho que mesmo atras das lentes, armações escuras e cabelos, ninguém não notaria o tom romântico e decidido daqueles olhos tão azuis e brilhantes.
De fato, ele não é aquele que chama atenções por seu porte ou roupas, as quais o tornavam desleixado, mas bastou apenas um olhar direto entre aquele brilho e os meus cansados olhos castanhos para desconcertar minha linha de pensamentos, ou melhor, para que todos os pensamentos fugissem de mim.

então, no 100° post, UM DIA DE BOEMIA

O grupo de amigos conversava calmamente após as aulas do dia, pela primeira vez em meses nenhum deles tinha que sair correndo para algum lugar, ninguém tinha nada a fazer, a não ser rir amigavelmente com as pessoas que os fazem feliz.







Obrigada!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

longa história



Ele entrou na sala e a primeira coisa que viu foi não foi o chefe da mafia que agora seria seu patriarca, ele viu que ao seu lado estava sentada a sua filha, comportando-se como os outros homens da sala ela usava camisa, suspensórios, o casaco e o chapéu estavam apoiados na cadeira em que ela estava sentada fumando o cigarro ignorando a entrada do novo companheiro que chegou aquele espaço de poder graças aos esforços do pai e dos seus contatos.
Ela tinha olhos frios e compenetrados, nenhum homem naquela sala olhava para a filha mais velha do chefe com desejo, talvez alguém percebesse que ele era a exceção, ela era estonteante, tinha cabelos curtos começavam lisos que ondulavam próximo das orelhas e formavam cachos nas pontas terminando na altura dos ombros, um dos lados estava preso deixando todo o volume do lado esquerdo da cabeça. Ao lado direito de seu pai ela observava tudo sem se mover ou falar, apenas aprendendo o que viria a ser sua profissão quando seu pai se aposentasse.
Ele mal podia acreditar que aqueles olhos um tanto quanto puxados já olharam pra ele e sorriram quando eram crianças levadas para os encontros dos pais, ela provavelmente não o reconheceria, ele se anunciou e se curvou ao pai dela, beijando-lhe o anel com o brasão da família ao qual pertencia agora como elite. Ela olhou pra ele e seus olhos se reconheceram ele viu o sorriso nela. Ela reconhecera o charmoso e denso rapaz que se curvava para cumprimentá-la, aqueles olhos castanhos sempre forma sua alegria de acompanhar o pai nos negócios antes dela entender do que realmente se tratava o negocio da família. Os cabelos dele continuavam como sempre bagunçados e compridos(cobriam-lhe boa parte do pescoço e testa) do mesmo tom castanho aloirado tão natural para ele, ela sentiu algo mudar em seu olhar mas retomou a sua posição fria antes que aquilo se transformasse em segundos e curvou a cabeça para ele.
Os anos se passaram ele subiu até se tornar o braço esquerdo do patriarca, ela ganhou o titulo de chefe quando tinha 20 anos e seu pai a auxiliou até o dia de sua morte, ela se tornou forte e pelos 25 tinha o poder sobre varias famílias, deixando seu pai orgulhoso ela colocou o amigo de infância dentro do poder político regular da Itália dando mais poder a família, ela era o chefe perfeito pra todos que a seguiam. Ele via a menina que sorria docemente pra ele se tornar a maior matriarca da mafia italiana passando seu pai o qual deixara para ele o dever de ser o braço direito dela.
Embora sempre que ela via ele, o eterno menino dos cabelos compridos seus olhos sorriam de um jeito que só ele percebia e era assim que eles flertavam até os 25 ano dela, porque ela se consolidou, depois de tantos anos se dedicando a subir ao poder ela conseguia mante-lo bem, então, após uma reunião com o pretexto de pedir concelhos ao seu braço direito ela ficou a sós com ele e ao fim de sete ano ocupando cadeiras na sala em que ela reinava ele viu o sorriso dos olhos durar mais que segundos e se expandir para os lábios. Imobilizado pelo ocorrido ele não reagiu quando ela se aproximou e o abraçou.
Separando os dois com certa violência ele observou a mudança na face da mulher, as sobrancelhas se arquearam mostrando duvida e o sorriso desapareceu, ele se sentou no sofá não entendendo nada daquela mudança súbita na atitude de sua chefe.
Ela sentou ao seu lado, sorriu de novo para ele e virou o rosto pro chão.
- Me desculpe- sua voz era como a da criança e não como a da líder que ela se tornara- ela estendeu a taça que tinha enchido para ele e tomou um gole da sua- Você não esperava que isso fosse acontecer, certo?
Ela se jogou no sofá com a cabeça indo em mil pensamentos, todos esses anos ela vinha sacrificando o amor que sentia por ele pelo jogo de politica que envolvia ser a líder da família. Ele ainda estava complexo com o que acabara de acontecer, como que acabara de sentir, seu coração batia acelerado e seus pensamentos se atropelavam, ele só conseguia olhar pra ela, tão relaxada e solta como se fosse alguém normal.
Sentando-se ela tomou mais um gole do vinho, como se para tomar coragem.
-Você sabe... Eu lembrei de você assim que seus olhos encontraram os meus na primeira vez que você entrou nessa sala... Eu não esqueci que brincávamos juntos.. Pra ser sincera.. Eu....
Ela mantinha o suspense meditando as palavras enquanto ele absorvia que estava certo todos esses anos, que aquele sorriso no olhar sempre aconteceu.
A sobreposição de pensamentos dele foi interrompida a taça dela estava fazia e os lábios traziam o gosto do vinho, a quentura, o quão vermelho seu rosto estava, o quão impossível isso era, nenhum dos dois podia realmente acreditar que ela fizera isso.
Os lábios se separaram como beijo de criança, ela escondeu o rosto nas mãos.
- Você..? Como...? Você me.. Por quê?
Ela tirou a mão do rosto para conseguir ser ouvida.
-Eu gosto de você desde que eramos crianças e o gostar só cresceu, viver esses anos na sua presença só transformou o gostar em paixão, em amor...
A ultima palavra foi dita tremula e quase como um suspiro, ela não acreditava que tivesse coragem de falar isso pra ele e ele sentiu que o cérebro funcionava de novo.
-Quer dizer que os olhares...
-Sim, eram flertes tímidos em que eu tentava ao máximo não  perder o controle- ela admitiu comprimindo a boca e fechando os olhos.
Ele pegou delicadamente seu queixo e virou o rosto dela para ele, havia lágrimas escorrendo dos olhos fechados dela, ele nunca tinha visto ela chorar, nem quando eram crianças. Ela sentiu o calor dos braços dele envolver o corpo e abraçá-la firme.
Quando ela retribuiu o abraço ele a ergueu do sofá e a colocou apoiada em uma parede, soltando-a ele percebeu que ela era pequena, ela encarava seus olhos levantando o rosto, ele sorriu.
Colocando a mão na cintura dela ele aguardou o consentimento, ela colocou a mão sobre a dele e a outra em sua nunca, encostando as testas eles se observaram, parecia irreal consumar o amor de infância e maturidade que nutriam um pelo outro há tanto tempo.
Pouco a pouco eles fecharam os olhos sentido os lábios se tocarem, ele entreabriu a boca e ela o seguiu, o beijo se aprofundou. Ela apertou o abraço, ele a ergueu escorregando os beijos para seu pescoço e ele a sentiu estremecer.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

sonhos

Hoje eu sonhei, foi algo tão nítido enquanto eu dormia que me surpreendi por não lembrar de tudo quando acordei, realmente uma pena.
mas aqui vai o que eu lembro ^^

Estava em uma especie de festa, parei par perguntar algo a dois meninos que vinham em minha direção.

Um deles pouco maior que eu, cabelos negros e expressos curtos e bagunçados, ele usava uma regata, shorts e estava descalço.
O outro mais alto que o primeiro tinha o cabelo um pouco mais comprido que se esparramava por sua testa e pescoço não sendo nem castanho nem loiro mas algo em meio isso, ele vestia uma camisa branca aberta relevando um físico agradável de se ver e shorts azuis.
Perguntei como fazia para chegar a algum lugar e eles interromperam a conversa abrindo grandes sorrisos, os dois me levaram até o lugar.
Em primeira instancia fique conversando com o moreno e mais baixo dos dois, ele parecia um menino amigável a conversa fluía bem com ele, porem acordei.
E quer saber o mais incrível eu voltei a dormir e o sonho continuou, dessa vez eu caminhava junto do menino alto, quer dizer, caminhava até ele conseguir me convencer de subir em suas costas. No gramado ele ficou pulando e brincando comigo, nós riamos, praticamente gargalhávamos, aproveitando-se da situação, ele correu e nos jogou na piscina, quando ressurgimos na água riamos como crianças, nunca foi tão bom estar em companhia de alguém, fui, então, acordada e não consegui dormir novamente, mas queria saber muito mais dessa pessoa que meu subconsciente criou.

Dançando...

Ela estava dançando com seu parceiro, no ritmo agitado do forró, ele a rodava com destreza fazendo sua saia girar e balançar conforme eles contornavam o salão.
O que aconteceu foi que, em meio a um dos giros, outra mão segurou seus dedos e puxou-a para dançar.
De forma mais suave e menos sensual o segundo parceiro a conduzia pela pista tentando ao máximo não dar uma oportunidade do primeiro retomar a dançarina.
Ela se divertia, os dois meninos a disputando, mesmo ela já tento feito sua escolha há muito tempo, mas ela ia aproveitar mais um pouco antes de por um ponto final nessa batalha.
O primeiro dançarino finalmente conseguiu conduzi-la de volta a pista, e usando de sua inquestionável sensualidade tentava seduzi-la, ela ria enquanto percebia que o outro estava irritado.
Tendo terminado ela foi passada para o segundo, ela ria com ele, a tentativa de seduzi-la na pista era divertida. E, agora, mesmo que o outro tentasse recupera-la em meio aos giros sua mão parecia sempre escorregar entre os dedos e voltar de corpo e alma para o menino que a girava no salão esbanjando sorrisos. 

domingo, 3 de junho de 2012

Como a rotina mandava lá estava eu entrando no metro abarrotado de gente, coisas do dia a dia, como sou pequena perto de outras pessoas, levo a mochila nas mãos e vou me embrenhando ni interior do vagão até achar um lugar em que possa me segurar e seguir a viagem tranquilamente.
Infelizmente hoje não era o meu dia e o metro se moveu antes que eu achasse um lugar, resultado: cai. Mas cai em alguém, e esse alguém me segurou, quando me estabilizei no movimento do vagão pude reconhecer quele peito e aquela mão que já eram tão familiares a mim.
Era ele, inesperadamente ali, no mesmo lugar que eu, me ajaudando a não cair, me segurando como um dia foi comum, eu timiamente agradeci, os olhos escaram os pes, mas a visão periferica continuava no peitoral que me pretegia de cair nos solavancos do trem.
Ele disse oi, e a mão que me segurava aumentou a pressão no meu corpo.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Inesperado

Era um rapaz alto, loiro, cabelos cacheados como os dos anjos, olhos azuis cinzentos grandes e expressivos, olhava e conversava comigo tão animadamente que alguém de fora não poderia falar que tinhamos acabado de nos conhecer, ali no metro, na volta pra casa.

sexta-feira, 2 de março de 2012

hope

     Ela acorda, mas não abre os olhos, em vez disso sente a palma da mão dele esquentando sua barriga, a respiração lenta e profunda que sopra em sua nuca, arrepiando os primeiros fios do cabelo negro e curto dela. Respirando profundamente ela sente o perfume dele no lençol, ela sorri, o sorriso mais bobo que já tinha dado em sua vida.
     Encolhendo-se mais contra o corpo dele ela pensa em adormecer novamente nos braços que lhe proporcionam proteção e calor, contudo ela sente o homem ao seu lado se mover, ele se apoia no cotovelo e na mão que foi tirada da barriga dela, ele sorri, beija-lhe a face, ela abre os olhos e vê o pai de sua pequena menina sorrindo carinhosamente para ela levantando-se e dirigindo-se para o berço da filha que dormia profundamente nas primeiras horas da manhã.

quinta-feira, 1 de março de 2012

iwritemymadness

Sim, estou hoje aqui pra fazer propaganda do outro blog que eu acabei de criar, então aqui vai:
http://iwritemymadness.wordpress.com/ .
Esse é meu novo blog, espero que gostem ><

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A verdade

       A verdade sobre tudo o que está escrito nessas paginas é que cada texto é uma peça do quebra cabeça que é o meu coração, e eu te garanto, ele ainda tem muitas peças faltando e é com elas que eu vou esquecer os momentos em que você montou o meu coração, mas elas sempre estarão lá, esperando pra que eu vacile e relembre cada peça que você colocou e eu terei que ser forte nessa hora porque você não estará ao meu lado pra colocar as peças no lugar cada vez que eu sentir meu coração despedaçando.
      Então, me expondo aqui eu quero mostrar que cada parte e cada experiencia de vida que temos é valiosa o suficiente pra montar seu coração e queimar na memoria, arrependa-se, ria dos seus erros, chore no ombro de quem te apoia, viva com gosto, viva com garra, ache o amor que completará o seu coração até a ultima peça porque é o que eu vou fazer, porque é o que eu quero pra mim. Tudo que quero pra mim eu desejo para aqueles que me cercam, desejo para aqueles que despedaçaram um dia meu coração, desejo pra todos os que tiveram seus corações quebrados, sejam felizes, o tempo não para, a dor não dura, o poderia não é realidade!
     Resumindo, levante a cabeça, siga em frente o que você sente é único e universal. Nunca esqueça que existe sempre alguém que olha por você de longe ou de perto, e um dia você descobrira quem essa pessoa é.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

delicadeza

As lágrimas escoriam pelo seu rosto e pingavam em sua roupa, tudo o que ela desejava era que ninguém a visse nesse estado deplorável, ela fazia de tudo para se manter forte, mas as lágrimas não paravam.
Então ele chegou e vislumbrou a menina de cocoras que chorava baixinho, aproximou-se dela e com os polegares impediu, uma a uma, que as lágrimas caíssem do seu rosto. Ela o olhou com espanto, as lagrimas cessaram, ele sorriu.
Ela o abraçou derrubando-os no chão, ele riu, ela rompeu em lagrimas de felicidade por ter seu intimo segredo atendido: alguém que olhasse por ela.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

unico

Não pude evitar, quando aquela criatura de cabelos pretos, lisos, molhados e despenteados entrou pela porta do meu quarto ofegando apoiando a mão na porta e com a outra piorando a bagunça que já estava o cabelo, eu o encarei e o encarei perdida em suas linhas, na perfeição da quela criatura desarumada suada e linda que se colocava diante de mim afoito por palavras.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

o que ele nunca lerá

Duvida: Oi, não me parece certo estar recorrendo a você, mas toda vez que me sinto sozinha eu penso em você, acho que é força do habito...
Mas já que é assim eu queria te confessar que estou confusa, não sei o que eu supostamente deveria sentir por você... Só sei que estou com ciumes do seu novo relacionamento e que você é a pessoa que mais me anima, me ajuda?
ps: desculpa por tudo


Aflição: E se eu escrevesse que sinto sua falta? Que estou com inveja dela por ela ter conseguido te conquistar tão rápido? Que estou me sentindo boba por ainda ficar feliz pelas conversas, pelos apelidos.. ? Que, pelo que tudo indica, eu ainda gosto de você, mas eu não quero estragar  sua nova felicidade e por isso me sinto confusa, porque seu abraço não é o mesmo, porque te ver perto de outras me deixa irritada.. o que você faria se eu escrevesse e te contasse tudo isso?
se quiser eu posso fingir que nunca escrevi isso, mas me responda, o que eu estou fazendo?


Nostalgia: E a cidade ainda me faz lembrar de você, será que isso é ruim?


Ironia: Parece que a vida tá de brincadeira comigo, eu desisti de você pra perseguir meu objetivo e meu objetivo fugiu de mim, escapou mais das minhas mãos, que engraçado, não?


Raiva: Droga! Porque está tão difícil de te esquece? Essa não deveria ser a parte fácil pra quem terminou o namoro? Como você me esqueceu tão rápido? Pode me ensinar?

inesquecível

1- Que graça você me mandar uma mensagem assim, somente pra saber de mim. Me faz sorrir durante meu dia. eu estou ótimo, ainda mais quando penso que estou com você! (como isso se apagou?)

2-Desculpa eu ia perguntar, mas eu estava na aula e não dava pra perguntar.
Me diz, o minha musa da noite, razão da minha vida, como você está? como foi seu maravilhoso dia?(quando isso parou?)

3-Não tenha vergonha de mim. Eu te adoro e você será sempre importante pra mim. (isso não é mais verdade)

meu sonho

   Estava sentada em meu canto, observando meus amigos quando o menino de cabelos loiros se aproximou sorrateiramente por trás da minha cadeira, inclinando-se pra frente ele pergunta:
   - Vamos pra minha casa?
   Eu respondo que não em meio a risadas, a situação que a pergunta sugere não poderia ser mais hilaria.
   Infelizmente ele não achou engraçado, passando a mão pela minha barriga e coxa ele me fez a pergunta novamente.Dessa vez não fui eu que respondi, a risada sumiu de meus lábios, eu estava assustada com o tom agressivo de sua atitude, mas alguém respondeu pra ele, um de nossos amigos, que tem os cabelos pretos mais grossos que eu já vi, reparou na cena e se aproximou.

    O moreno tirou a mão possessiva que o loiro mantinha em mim, por um curto e intenso período de tempo os dois se encarram, meu salvador tinha nos olhos uma expressão seria de desagrado, então o loiro saiu de perto e eu acordei.