domingo, 27 de junho de 2010

A cena ficava se repetindo em minha mente.
   Ele segurava minhas mãos, me olhava nos olhos e olhava desejosamente para a minha boca mordendo seu lábio inferior. eu fechei os olhos e respirei fundo.
   Estávamos em seu quarto, ele estava sem camisa; exibindo o seu tórax definido, e um calça jeans que não fazia questão de ficar no lugar certo, já eu estava vestindo uma meia 5/8 preta com uma bota preta até o tornozelo com detalhes de fivelas, e uma camisa-vestido que ia até o meio de minha coxa.
   Ele chegou bem próximo de mim, me abraçou e enroscou os dedos no meu curto cabelo foi me levando vagarosamente até a parede em que se encontravam a porta o interruptor e a cabeceira de sua cama.
eu cedi fácil ao seu caminhar lento e relaxante , ao me encostar na parede ele trancou a porta apagou as luzes. Sua respiração estava acelerada.
   E foi no escuro, podendo somente senti-lo que ele me pediu em namoro.
   Sua testa encostou na minha, sinal de que ele esperava minha resposta. Eu o abracei e encostei minha cabeça em seu ombro e entre lágrimas aceitei seu pedido.
   Ele me beijou, e foi a melhor coisa que ele fez por mim, o gosto salgado das lágrimas se transformaram em um doce beijo de sabor de chocolate [ele estava comendo chocolate antes de eu entrar no quarto].
   Mas seu beijo não era suficiente nem pra mim nem pra ele, ele tirou meu vestido eu desabotoei sua calça. Me deitei na sua cama, ele me seguiu. Seguiram-se beijos e carícias até consumirmos nosso desejo e amor.