terça-feira, 16 de março de 2010

Eu estava cansada.
Cansada das palavras ambíguas, dos toques , dos olhares insinuantes, que nunca refletiam atos concretos.
Pela enezema vez no ano escolar, estavamos eu e ele a sós na sala terminando de arrumar as coisas para irmos embora.
Eu queria respostas, eu queria um romance com ele. E sentia que ele queria uma paixão comigo.
Fui até o fundo da sala, onde ele estava, encostei-o na parede colocando uma de minhas pernas entre as suas fazendo com que ele ficasse na mesma posição que eu, apertei seus ombros reunindo toda a minha coragem, e perguntei:
- Me de uma resposta,- algumas lágrimas cairam - O que você quer de mim!? Por que fica me exitando e depois tira o corpo do caminho?
Nesse momento senti suas mão puxando minhas costas para si.
- Por que você sempre adianta tudo?
E me beijou. Simples assim, me beijou. Tomou meus lábios, unindo o desejo de dois enamorados.
Sem separar nossos lábios fomos sentando vagarosamente em sua carteira, de modo que eu sentasse em seu colo.
Seus beijos desceram até meu pescoço, sua mão acariciava a minha nuca enquanto a outra repousava sobre minha coxa. Eu afagava seus cabelos ruivos enquanto eu outro braço o abraçava.
Ficamos naquilo um bom tempo, e como o tempo passou rápido.
Quando separamos nossos lábios, e só o chamego continuou, ele me pediu que eu pegasse no bolso lateral de sua mochila um envelope preto de borda vermelho-sangue.
- Abra, Kokoa.
Dentro do envelope tinha uma rosa prensada no papel, também negro e grafado com espinhos variando do vermelho para o verde onde as palavras eu te amo guiaram o meu olhar até uma fina corrente banhada em prata onde estava pendurada uma aliança de aço inoxdável cujo na parte superior estava entalhada a mais perfeita rosa que eu já vi.

terça-feira, 9 de março de 2010

        Estávamos na sala de estar da casa de um amigo, eramos em quatro; dois meninos e duas meninas, um casal em cada sofá.
        Simone e Fernando estavam namorando, então eu e Kay acabamos ficando de vela, sendo que quando o namoro começou a esquentar ele foi pra traz do sofá alegando que iria observar o céu.
        Acabei ficando meio constrangida por não saber o que fazer nessa situação, minha amiga percebendo a isso indiretamente falou que seria melhor pra mim, e pra eles, que eu fosse pra trás do sofá também.
        Ao chagar lá observei intrigada que ele estava, realmente, observando o céu, que naquele dia frio de inverno estava nublado e cinzento, o tempo que eu adoro.
        Encostando a cabeça em seu peito, fique ali apreciando o céu por algum tempo, até que ele segurou a mão que estava sobre meu ventre, como reação acabei me encostando no sofá com uma interrogação exposta no meu rosto.
        Ele chegou mais perto da minha face,eu abaixei a cabeça. Ele a ergueu com a mão no meu queixo, e então me beijou.

        Novamente fogos de artifícios eclodiram ao nosso redor e eu fui deslizando até estar deitada no chão embaixo dele, ouço um gemido vindo do outro sofá, queria ignorar a existência deles.
        Ele continuou a me beijar com paixão desde os lábios até a região do colo.
        Mais uma vez passei a tarde inteira assim.
        Ele é me pior vicio, meu mais maravilhoso modo de matar o tempo, ele excita todas as minhas paixões.