segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Olá gente,
Dessa vez trago algo diferente, não é um texto e sim um poema, e mesmo com a diferença espero que gostem.

O que você faz...

O que é isso?
Essa sensação que me domina...
Por que ela só se manifesta
Quando você está por perto?

Eu desfaço,
Mas no fim
São pensamentos sobre você
Que ficam em minha mente.

A cada vez
Que nossos olhos se cruzam
É fatal

É como se tivesse tudo
E ao mesmo tempo o chão desabasse
Deixando-me num quarto branco

Olha o que você faz comigo

Não adianta mas esconder
Esse aperto me leva mais e mais
Para perto de você

Quando me toca
Mesmo sem querer
Meu corpo estremece
Minha mente flutua

Acho que estou...

Então,
Depois desta confissão
Não me deixe .
Não novamente.

Porque agora
Depois de errar tanto com você
Percebo que é você
Que afasta minha solidão

Então,
Agora,
Beije-me
Afogue minhas magoas

Faça-me esquecer que o mundo existe
E eu,
Te darei um voo
Sob o sol
Escoltado pelas minhas asas negras,

E mesmo assim,
Ainda não entendo,
Por que você é a pessoa que eu....

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Entre escadas e cabines

     Cotidianamente fui deixar minha mala na escada. Era um lugar cômodo perto da saída e das cabines telefônicas, no meu colégio temos cabines que nem as inglesas.

     Vida de estudante é uma droga mesmo, fico a semana inteira estudando... Que saco.

     Tem alguém no vão entre as cabines e a escada. É o meu sempai... Que estranho, o lugar geralmente só serve para por as mochilas.

     Ahh sempai, desse jeito até parece o dono do pedaço, braços cruzados pé na parede [que por sorte é escura] e observando as pessoas que estão passando. Deve estar se sentindo porque faltam poucos meses para que não precise chamar mais ninguém de sempai.
Normalmente deixo minha mala no mesmo lugar e dou um leve aceno complementado por uma "boa tarde, sempai". E, retirando-me, dirijo-me a biblioteca.

      Uma mão segura meu pulso, tento me livrar dela antes mesmo de me virar e ver quem é. Comprimo meus olhos ao sentir uma grande força, proveniente daquela mão, me puxa para trás e me colocar contra a parede em que meu sempai estava.

      A mente me manda abrir o olhos o coração a deixá-los fechados.
      Uma perna roça na minha antes de ser colocada entre minhas pernas. A mão que segurava meu pulso, agora, com a ponta dos dedos pressionadas contra meu colo me mantém na parede, enquanto a outra se encontra no meu queixo me fazendo olhar pra cima.
     Não quero abrir os olhos e a tal pessoa repara nisso. A mão que estava no meu colo dá um murro na parede a poucos centímetros da minha cabeça, ouço o forte baque. A que estava no meu queixo deixa-se escorregar pelo meu pescoço e repousa no meu ombro.
Sinto que ele se aproxima, encosta sua fronte na minha para disser assim:
     - Você sabe quem eu sou e o que eu sinto.
     Tanto a voz quanto a frase me chocam, meu sempai, era meu sempai, e ele estava se declarando pra mim.
     Um soluço acompanhado de lagrimas vem de mim... Ele enxuga minhas lagrimas. Meus olhos permanecem fechados durante o gentil beijo que foi dado.
     Ele vai embora sem disser nada. Eu escorrego pela parede até me sentar e permanecer chorando. Sinto raiva de mim por causa da minha reação. Foi como dispensá-lo, não foi?

sábado, 17 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Coisas suas

Seus olhos, sua boca, seus gestos, seu corpo. Tudo isso me encanta e me seduz, por mias que tento resistir, por mais que você não faça por querer. Tudo o que quero é ver seu sorriso, sentir que está amando, mesmo que esse amor não seja por mim.



Desculpem a demorar a postar novas coisas, ando ocupada. Mas um texto mega-rápido feito na aula de espanhol já é alguma coisa.
Obrigado por lerem.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

[...]

Ele me puxou pela nuca, firme e delicadamente... Encostou todo o seu corpo no meu até eu consegui sentir na minha mão contra seu peito os seus batimentos cardiacos.
Me olhou profundamente, percorreu cada traço do meu rosto, e depois de todo o meu corpo com os olhos. Aproximou-se vagarosamente do meu ouvido, e quase sussurando disse:
- Eu adoro esse seu cabelo negro, principalmente solto, caindo sobre seus ombros e emoldurando o seu rosto, esse seu jeito que me faz olhar pra você...
Minha respiração quase parou, eu olhei para ele, aquele homem forte, escultural, divino na minha frente me envolvendo em seus braços, aqueles olhos verdes, aquele cabelo loiro...

[...]

E não sobrou mais nada a se fazer ou dizer aquela coisa.
Eu estava ali, me vendo vencido por um amor proibido. Me vendo ofegante, suado, cansado,  seduzido por aqueles olhos verdes, e viajando na lembrança daquelas palavras...
" Eu me perco nos seus olhos negros, nesse seu cabelo, nos seus braços..."

sábado, 3 de outubro de 2009

Sonho...

Os longos cabelos ruivos ao vento, um chapéu singelo e um vestido simples mas lindo.

O sorriso encantadorme atravessava assim como o olhar que mirava algo atrás de mim, sua felicidade transbordava por seus poros.

Uma alegria simples e pura.

Tudo era harmonioso, as montanhas, o lago, as árvores, tudo era perfeito.

E então tudo se perde, tudo se parte em mil cacos com vidro caindo ao chão e estilhaçando-se.

Eu acordo. QUEM ERA ELA?