terça-feira, 20 de dezembro de 2011

shhiiiu

     Foi, de fato, a surpresa mais agradável que ela teve em algum tempos, alguém que se orgulhasse tanto dela que perdesse a fala, alguém que coloca a amizade deles antes de todo o rolo em que se meteram pouco tempo antes.
     O carinho contidos nos apelido, a dança, a felicidade de encontrar alguém tão simples e complicado quanto ela sem que ninguém saia ferido.
      O abraço bom, o beijo inesperado, as broncas, o cuidado descuidado.
      Deixe acontecer, prevaleça a amizade.
     O seu toque, a sua mão, o seu corpo, seus olhos, tudo agora parece diferente, parece novamente aquele toque, aquela mão, aquele corpo, aqueles olhos, pelos quais me apaixonei da primeira vez.
     Você sabe tanto quanto eu que eu sou diferente pra você e que você é diferente pra mim,  deve ser por isso que pessoas que se envolvem não voltam a ser amigos tão amigos, mas acontece que você é, você é meu amigo, então me desculpe por esse desabafo.
     É, o que posso fazer se você ainda meche comigo, meche assim como eu sei que mecho com você. porque as pessoas percebem que eu sou diferente, porque eu percebo que sua mão encosta na minha quase sem querer e fica ali, até alguém perceber.
     Eu já não acho ruim suas mãos e braços ficarem ao redor de mim, eu não achei ruim quando sua mão apertava a minha toda as vezes que eu relaxei meus dedos entre os seus.
 

Passado

             Não as duas pessoas mais bonitas, não as duas pessoas melhor vestidas, mas de certo aquelas duas pessoas eram de longe as mais amigas, as mais comunicativas e as mais risonhas entre eles.
             Ela era bonita, mas ainda trazia consigo marcas da adolescência, a base corrigia quase toda imperfeição da sua pele, os olhos delineados escondidos por traz dos óculos diminuíam a vastidão negra coberta por longos cílios.
             Ele era simples, camisa branca, jeans escuros, sapato preto, cabelos emaranhados e castanhos os quais ela não parava de emaranhar ainda mais.
            Eles dançavam, ela as vezes o conduzia, mas ele estava administrando-a muito bem. Suas risadas eram gostosas, as vezes forçadas, as vezes provinham de caretas e silêncios que se rompiam em olhares furtivos.
            Para qualquer um era claro que algo acontecei entre eles, mas nada acontecia, só um brincar de dedos.
            Ela se inclinou pra frente, mas sua boca se movia falando algo no ouvido dele, então ela deu as costas e foi em busca de um lugar mais quieto, pelo menos seu corpo fez menção a sair do lugar onde a barulheira
se concentrava. Contudo a mão dele pareceu muito mais firme e maior quando agarrou o braço dela.                                             Ela se surpreendeu, e voltou em um passo só os dois ou três que já tinham dado, caindo nos braços dele, ela apoiou  o corpo no braço livre dele e olhou com uma expressão horripilante para ele. Ele apenas riu da situação engraçada enquanto ela se punha de pé sobre os saltos; ela olhava intensamente nos olhos dele, ele parara de rir, a mão que ainda apertava o braço da garota subiu-o e repouso na nuca dela, por sua vez ela se esticou toda  o corpo se contorceu, parecia que ela teve um arrepio.
            Em seguida ela ficou tensa, mas segurou firme os cabelos dele quando o beijou de volta.

depois do fim

O pior de acabar um relacionamento é sentir o vazio que ele deixa algum tempo depois, aquela vontade doida de  reviver os melhores momento que tiveram, o desejo dos beijos que foram recebidos, a compreensão e entendimento que foram alcançadas por varias discussões, acabaram.
Triste é ter que esperar o corte cicatrizar e a dor da reabilitação.
Lamentável é se sentir incapaz ao ver aquele que você não conseguiu fazer feliz se tornar feliz por ter outro alguém  ao lado dele, enquanto você ainda espera que lentamente seu corte se cure.
É nesses miserável momento que você muda, muda qualquer coisa pra criar novas lembranças e ir apagando aos poucos aquelas, tão boas, que vem junto com sentimentos que fazem o corte demorar a cicatrizar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

     A guerra de mãos e pés começou tão natural quanto so elogios desgostosos.
     - Você é bativel.
     - Você é mordivel e despivel.
     - Você é despivel, também.
     - Você é meu brinquedo, haha.
     O sofá espaçosos permitia que deitássemos um sobre o outro, uma vez acomodados e quase dormindo, eu tentei morde-lo, sem sucesso, infelizmente.
     Agora, ninguém poderia parar nossa guerrinha particular, mãos e pés lutavam em busca de liberdade e vitoria. Uma pena ele ser mais forte que eu. Na primeira vez em que fui rendida levei uma leve dentada no braço direito, na segunda no braço esquerdo.
     As coisas não podiam ficar assim, lutei com mais força, tentei morde-lo mais vezes, mas ele sempre me segurava, ele era forte, por isso tinha eu o despi do blusão na cozinha. Ele sempre me prendia, de algum jeito, até que ele pegou minhas pernas, eu tentei desesperadamente fugir dele, contudo ele me segurou eu mordi o lábio inferior enquanto sentia os dentes dele tocarem a pele da minha coxa pressionando levemente e soltando em seguida num jogo de sedução que eu tentava resistir, contudo um pouco mais de luta e risadas e ele se colocou sobre mim rindo.
     Quanto se levantou vagarosamente pegou a outra coxa e mordeu internamente do mesmo jeito sedutor que tinha feito com a primeira. Dessa vez fui obrigada a cobrir os olhos com o braço enquanto mordia os lábios com desejo de fazer aquele jogo se tornar mais e mais perigoso.

sábado, 19 de novembro de 2011

she.

Ela colocou os fones de ouvido, aqueles antigos e grandes fones que contrastavam com seu tamanho e delicadeza. O papel e o lapis sempre a acompanhavam, seja para textos como para desenhos.
A quietude de sua alma refletia por toda ela, calma, sensata e solteira.
O ultimo não porque dependesse de alguém, mas por se sentir bem com ela mesma sem alguém para acompanha-la, a artista recatada vivia de paixões momentâneas nunca se entregando realmente pra ninguém. Talvez o medo de se machucar assombrasse sua mente, talvez sua personalidade não permitisse, ainda, talvez ela esteja esperando por alguém, mas, de fato, ela fica bela em sua solidão, em seus segredos, em suas manias.
Estava a beira da piscina tomando um banho de sol calmamente, mas quando estava quase adormecendo sobre o calor terno do sol, sou erguida do chão.
Estava no colo de Kay, aquele moreno endiabrado me pegara no colo e corria em direção a piscina, só poderia significar uma coisa.
Tibummm
Ele se jogou comigo dentro da água gelada, mal tive tempo de prender a respiração antes de ser atirada pra dentro do líquido.
Contudo isso era algo que eu chamaria de normal, o que veio a seguir foi o que me assustou, nós poucos segundos que ficamos em baixo da água movimentada pelo salto seus lábios tocaram os meus.
O fôlego acabou e ele me levou pra superfície para que pudéssemos respirar, não que ele pretendia me deixar fazer isso. Rapidamente após voltar a respirar  Kay me encostou no canto da piscina e colocou a perna entre as minhas, para que eu não conseguisse fugir mergulhando, colocou uma mão no meio do meu peito para me manter ali e com a mão livre acariciou meu rosto e me beijou.
Meus olhos arregalados a mente tentando registrar cada movimento.
A língua dele pediu passagem, e eu cedi, cedi completamente. Minhas mão acariciavam seu peito e a pressão no meu se foi, eu circulei meu braços em seu pescoço, a mão direita dele apertou forte minha cintura o que me fez esticar as costas e a mão esquerda me levantou.
Mordi seu lábio inferior e agarrei seus quadris com minhas pernas, ele beijou minha bochecha e mordeu meu pescoço com volúpia, eu produzi um som entre o suspiro e o gemido e beijei o pescoço dele quando sussurrou ao pé do meu ouvido:
-Yazu, eu estou apaixonado por você.
É quando tudo se torna nebuloso, quando tudo se torna estressante que eu volto as minhas origens buscando algum ar pra respirar entre os desabafos que cobrem as paginas desse blog.
Quanto mais brigas pela mesma razão acontecem, mais eu me distancio e quanto menos trabalho eu tenho mais eu penso.
Quento mais próximo o começo do resto da minha vida chega mais inquieta eu fico.
Mais, mais mais, tudo o que queremos é mais, tudo do o que querem de nós é mais.
Eu quero o muito, não o mais.
Eu quero muitos livros bons pra ler
Eu quero escrever muitos textos
Eu quero muitos momentos de alegria
Eu quero desenhar muito
Eu quero muito meus amigos
Eu quero muito sucesso
Eu quero muito saber
Eu quero o muito, não o mais.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Biblioteca...

   Absorvida no livro Capitães de Areia eu não reparei no que acontecia ao meu redor, os olhos se separam das linhas só quando a luz diminuiu e a leitura se tornou mais lenta. Me levantei olhando para o começo do corredor, havia apenas uma fraca luz vinda de lá, mas o que diabos teria acontecido?
   Levantei abandonando o circulo de livros no chão, quando sai do corredor rumei em direção a porta, que como eu já previa estava fechada,corri de volta ao circo a fim de pegar minha em minha bolsa a lanterna. 'Uma mulher prevenida vale por duas'. Contudo minha vontade de sair dali era minima, eu queria terminar a leitura do livro; sentei-me no chão e devorei o livro que acabou em alguns minutos.
   A biblioteca só se abriria novamente as sete, minha família estava viajando e me deixara em casa, acho que não seria nada mal dar uma explorada nas prateleiras, certo? Peguei a lanterna e fui para os cantos menos frequentados da biblioteca, clássicos da literatura, varias enciclopédias, cheguei até mesmo achar uma prateleira com assuntos mas sujos.
   De repente ouço um barulho, até ai eu acreditava estar sozinha na biblioteca, me escondi em um dos corredores desligando a lanterna e pegando o livro mais pesado que encontrei. Aguardei quase sem respirar até que um vulto apareceu e eu, em vão, tentei acertar o livro nele. Ágil como eu não esperava ele bloqueou o ataque e me pôs no chão sob ele, a força e o peso apontavam para um homem; com certo esforço peguei a lanterna em meu bolso e iluminei nossos rostos, que pro sinal estavam a milímetros um do outro.
   - Por que me atacar? - os lábios se moveram tão próximos que por segundos achei que poderíamos nos beijar.
   -Porque como a biblioteca está fechada eu achei que era a única aqui até ouvir você fazendo barulho e eu me assustei! - falei brava, apesar de sentir o rosto ferver.
   -Ah, como se você pudesse fazer algo contra alguém. - 'arrogante' - não com esses pulsos finos. - ele exclamou segurando meus pulsos enquanto nos erguia.
   Eu dei um resmungo de protesto, mas ele logo mudou de assunto.
   -Então, qual o seu nome, garota?
   -Morgana.
   -Hum, estranho.
   -E o seu, Sr. Normal?
   -Merlin.
   -Ahh.. 
   Ele riu.
   -Não precisa fazer essa cara, está tudo bem, acontece, por que você ficou presa?
   -Estava lendo, só parei depois de estar muito escuro para ver as paginas..
   -Ahh, eu fiquei aqui porque vi uma menina cercada de livros que ignorou completamente todos os sinais de que a biblioteca estava fechando porque estava lendo capitão de areia.
   -Er... - eu obviamente fiquei incrivelmente corada, sorte que o escuro escondia esse tipo de reação. - Então, você ficou aqui por mim?
   -É, mais ou menos, não tem ninguém em casa me esperando e você parece ser interessante. - fez-se então um longo silencio até que chegamos as mesas de fundo da biblioteca.- Que tal brincar de verdade?
   -Hã?
   -Vamos Morgana, um joguinho da verdade. Se não responder vai ter que me pagar.
   -Hum, ok, estamos presos aqui até de manhã mesmo.
   Sentamos em uma mesa e o jogo começou com perguntas padrão, idade, escola, qual faculdade quer ir, acabamos por conhecer tudo o que planejamos para a vida futura nas primeira rodadas. Ele conheceu minha certeza sobre engenharia civil, minha ideia de família, de casa, de casamento. Eu conheci a cabeça peculiar de outro engenheiro que não tinha tudo bem planejado, mas sabia que queria mudar algo para alguém.
   Entramos pouco no assunto família, percebi que quando tentei fazer perguntas do gênero ele ficou desconcentrado e esguio.
   Então finalmente, já deviam ser quase onze horas quando começamos a falar de nossas vidas amorosas. Eu começava a reconhecer aquela pessoa, ele sempre estava na biblioteca comigo, nós sempre ficamos nos olhando de relance, é bom finalmente conversar com ele.
   -Merlin?
   -Oi?
   Chamei-o e agora não tinha coragem de falar nada, apenas fiquei a olhar seus olhos vidrados nos meus. Ele se aproximava na vagarosidade da tartaruga com a astucia da lebre. As testas se encostaram, eu levei meus lábios aos dele, ele acariciou meu rosto, e um suave beijo se fez presente.

sábado, 20 de agosto de 2011

Aquilo que nunca foi perguntado

A melancolia que acolhe os corações aflitos na espera de algo, na busca de algo.
A loucura de não saber o que se quer, o que esperar.
O desespero do futuro, passamos o presente falando sobre o futuro e o futuro falando do passado.
A nostalgia que guarda os sentimentos bons que gostamos de lembrar.
A felicidades das risadas.
A angustia do choro.
A liberdade da alma.
A restrição do corpo, da mente.
Somos a mistura de tudo o que sentimos, de todas as pessoas com quem andamos e um dia andaremos.
Somos a nossa vontade, nossos atos, somos o que não fazemos.
Ahh, doce são os pensamentos, tem liberdade, materializam nosso desejos imprimindo-os em nossas retinas, somos aquilo que queremos e podemos, simplesmente, voltar ao mundo real quando abrimos os olhos.
O que você pensa?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eu nucna senti o que sinto por você.
Não é aquela vontade desesperadora de te ver, não é aquela indiferença do ficar, é a constante do saber.
Saber que posso contar com você mesmo sem você falar.
Saber que você me quer como companheira, que me quer por perto.
Saber que mesmo passando por tudo isso que estamos passando nó nos encontraremos e a serenidade acalmará nossos corações aflitos.



Pelo menos é o que eu sinto.

domingo, 15 de maio de 2011

Até alguém nos descobrir

Festa na casa dele, estava vasculhando minha bolsa atrás de algo que nem me recordo mais.
- Oi querida..- ouço baixinho.
Uma mão envolve minha cintura, eu fico de pé, encarando o dono da voz, meu namorado. ele começa a me  beijar, eu sinto a mão dele escorregando pelas minhas costas, eu aperto a gola da sua blusa puxando-o levemente para mim.
Devagar ele vai nos encaminhando a parede mais próxima enquanto morde e beija meu pescoço, como eu adoro isso. Um baque surdo alertou-o que minhas costas haviam encostado na parede e, então, ele retomou o beijo inicial, de certo modo, mais provocante.
A mão na cintura aperta e pressiona meu corpo contra a parede, minha perna entre as dele; a dele entre as minhas.

Ele me pega no colo, e se senta na cama, estou de frente com ele, sentada em seu colo, o beijo não para e é voluptuoso.
Eu separo o beijo, estava um tanto ofegante, jogo-me para o lado caindo em sua cama, ele se coloca por cima de mim, dou-lhe um leve beijo, ele desmorona ao meu lado, eu o abraço, ele me abraça,ficamos assim até alguém nos descobrir.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os quereres

Quero te ver, quero te ouvir, te quero por inteiro. Poucos tem a chance de sentir-se tão querida e desejada em apenas uma unica frase. Essa é a parte que realmente aconteceu, mas o que seria da vida sem um pouco de criatividade e imaginação? Vou ao mundo da fantasia, vem comigo?


Suavemente, como um gatuno, ele se aproxima abraçando-me por trás; aproximando a boca de minha orelha. Um breve sussurro, tudo o que eu queria:


-Quero te ver, quero te ouvir, te quero por inteiro.


Virei-me para ele, abraçei-o e me afastei. Ele repousou as mãos nos bolsos.


-Então me veja em meus olhos.


Eu tinha seu rosto entre minhas mãos e o segurava de forma a nos olharmos um nos olhos do outro. O olhos dele eram profundamente escuros e continham um brilho doce.


-Você é sempre exagerada- ele deus aquele sorriso curto que me irritava e me fazia beliscar sua bochecha.


-Você... Você, me aguarde...-profetizei, ele riu.


-Então,  quero te ouvir...


Eu sorri, aconchegando-me a ele, falei baixo para que só ele conseguisse escutar:


-Te gosto muito, garoto.


Creio que ele sorriu, mesmo não vendo seu rosto, tive essa sensação. Afundando os dedos em meu cabelo, puxando levemente minha cabeça para trás, melhorando o angulo; ele morde meu pescoço; eu suspiro.


-Sabe, quero mesmo te ouvir, quero conversar contigo, quero que sejamos um casal de verdade.


-Eu sei, querido, Também quero tudo isso. Devo acrescentar, acho muito fofo você querer tudo isso.


Não sei por qual motivo, mas sempre que estou com ele ou estou sorrindo como uma boba ou estou realmente séria. Hoje, hoje eu estava com um sorriso bobo que não se desfazia; fazia algumas semanas que não o via, estávamos matando as saudades.


-É, querido, ainda falta o "te quero por inteiro"...


Ele sorriu maliciosamente e me puxou mais pra perto dele.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Teu túmulo

Hoje foi um dia difícil, vi varias pessoas chorarem a perda de um bom homem. Eu mesma me debulhei em lágrimas. Até que uma pessoa falou:
-Quando você partir desse mundo você será lembrado pelo bem que você fez...
Ai eu penso na pessoa maravilhosa que faleceu hoje, sabe, ele foi, assim como todos os professores, mais que um professor. Certos tipos de pessoas entram em nossa vida para muda-la, e quase sempre para que possam nos ensinar, não só como aluno e professor, mas de um ser humano para outro, de alguém com mais experiência para alguém que ainda ira levar varias pancadas da vida antes de ser considerado sábio.
Por nos aturar, por nos ensinar, por fazer tudo e um pouco mais por essa familia de alunos, obrigada.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Obrigada por estar aqui

Você já teve aquela sensação de que algo ruim está para acontecer com você? Não? Vamos ver se eu consigo te explicar... Esse sentimento pesa no coração,e faz você ficar pensando sobre cada misera coisa que você faz só pra garantir que não fez nenhum movimento errado, que tudo ocorreu em perfeita ordem. 

Mas sempre vem aquele momento em que você sabe que algo aconteceu e que aquela coisinha vai gerar consequências para você, sempre. 

Sabe, acredito que você seja esse sentimento, tenho medo de te perder. As vezes, muitas vezes, eu falo coisas sem pensar, sempre exagerando, ou, até mesmo, silencio-me e sei que fazer essas coisas nos afetarão. Então eu te peço:
Por favor não leve as coisas a sério de mais, eu exagero na maioria das vezes.

Ouça-me sempre, você não pode imaginar o alivio que isso me causa.

Conte-me o que se passa com você, eu quero saber ler teus pensamentos.

Não é exatamente um pedido, mas um lembrete: Nunca se esqueça de que eu gosto muito de você, que eu quero te ter ao meu lado.

 Obrigada por estar ai.

Sabe, tudo o que eu pedi nessa semana louca onde coisas simplesmente me impediram de falar com você, era que no final da semana, em algum momento, eu pudesse te encontrar, te beijar; dizer, não por textos, o quanto eu gosto de você, o bem que você me fez e faz. Falar tudo o que eu quiser, chorar em desespero no teu ombro, ser abraçada do jeito que só você sabe, me aconchegar nos seus braços, me sentir aquecida, até mesmo, protegida por você. Ouvir no teu silencio tudo o que precisa ser dito.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eu e Ele mês 6

6 Meses
20 Dias
6 Dias


Você acha que consegue acertar o que eles representam, querido?


Nunca fui boa com datas, até você chegar, agora lembro cada data que tem alguma importância pra mim em relação a você. Eu não posso acreditar no que aconteceu a 6 dias atrás[agora sete devido a edição do texto. hehe >.<].  As coisas estão melhores do que eu imaginei, você está me dando coragem, e acredite isso é algo complicado de se fazer, esse ano está começando tão bem, eu não posso nem acreditar.


Quem diria que fazem 6 meses desde que você começou isso, foi o selinho mais inesperado da minha vida.

Quem diria que fazem
20 dias que eu tomei coragem e lhe enviei uma mensagem que dizia: quer namorar comigo?


Quem diria que já fazem 6 dias que que você falou que me queria como sua namorada.

Quem diria que meu ano de vestibulanda poderia ser tão feliz.

Eu e Ele mês 5

Hey, você tem noção do impacto do que você acaba de falar? 
Depois de alguns litros de álcool, você me abraça e diz que realmente gosta de mim, será que eu deveria levar isso a serio?
Quando você me perguntou se eu realmente gostava de você, eu estava limpa, e respondi que sim, e ai você me fala isso. O que eu deveria fazer?
Eu quero te falar tantas coisas, mas na hora a coragem me falta, os momentos se repetem na minha cabeça, e eu não quero que um desastre venha a acontecer. Então me pergunto: o que será que você quer de mim? uma paixão? um relacionamento?
O que faria se eu pedisse para que você se tornasse meu primeiro namorado?

sábado, 19 de março de 2011

Eu e Ele mês 4

- Shiiiiu
- Mas... Você.. Eu.. Isso..
- Você não gosta de mim..?
- Gosto, não seja bobo...
- Você se confessou, não foi?
- Foi...
- Então deixe-me beija-la?
- Er...
- Desse jeito... Primeiro no pescoço..
- Ei.. Hum.. Isso..
- Depois na orelha....
- Isso faz... É bom...
- E enfim, nos lábios...
- Me beija.

hoje, primeiro encontro [da minha vida]

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu e Ele mês 3

   Nada melhor do que ficar à toa por ai. Sentada na calçada em frente a escola esperava, não por ele, mas por alguém com quem jogar conversa fora...
   - Em quem está pensando?- a voz era perfeitamente reconhecível.
   - Ahh, em um cara ai...
   - Hum, e como é que esse cara é?
   - Vejamos, meio sarcástico, bobo, alto, moreno... mais ou menos assim como você...
   - E você já beijou ele?
   - Já, algumas vezes...
   - Foi mais ou menos assim?
   Ele colocou as mãos no final das minhas costas, puxando-me pra perto. Eu olhei pra ele, seus olhar se dirigia ao meu. Foi questão de segundos os lábios se unirem e ele direcionar o beijo.
   - Então...
   - É, era mais ou menos assim... Você melhorou, querido.
   - Você nunca vai deixar de ser uma palhaça, querida.

domingo, 13 de março de 2011

Eu e Ele mês 2

Ele cutucava minha barriga, creio que é uma das partes mais sensíveis do meu corpo, fui me afastando do grupo de amigos e ele vinha junto comigo sem desistir de sua tarefa. Porém no meu caminho tinha uma parede que me impediu de continuar.


Ele sorriu como se tivesse ganhado - na verdade ele realmente ganhou- pegando no meu braço e me puxando pra si, ele me abraçou, olhou pra mim, apertou minha cintura e me roubou um beijo. Que beijo, eu segurei sua camiseta na altura da cintura enquanto ele me pressionava mais contra o próprio corpo.


Escondi-me em seu abraço quando o beijo terminou.

sábado, 12 de março de 2011

Eu e Ele mês 1

Começo de noite fria, amigos reunidos. Estávamos comemorando um aniversário, o dia tinha sido realmente bom, conseguimos aproveitar bastante os amigos, as conversas e eu os carinhos.
 
Nós dois estávamos mais interessados um no outro, se é que eu posso falar assim, eram quase nove horas quando os meninos foram embora. Eles iriam ver um show de musicas com as bandas da escola. 
 
O ônibus se aproximava, sua mão estava na minha cintura, e a minha no bolso traseiro de sua calça jeans. Ele me abraçou, seu tchau era sempre demorado, contudo, dessa vez, ele não virou o rosto; em minha plena ingenuidade eu virei o meu para nos despedirmos normalmente.
 
Esse movimento provocou o toque suave de metade de seus lábios com metade dos meus. Eles subiram no ônibus que chegara e foram embora. Permaneci inerte, com a ponta dos dedos tocando os lábios. Não pude acreditar que isso que acabara de acontecer era real.
 
Estou feliz que foi real.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

drunk of you

   Você não pode nem imaginar, assim como eu não sei, o que me leva a fazer coisas tão bobas quando estou perto de você.
   Não que eu seja outra pessoa, mas algo em você me conforta, e a minha boca simplesmente despeja tudo o que me vem a mente sem pensar no que é certo ou errado, me torno exagerada, as coisas ficam maiores com você.
   Realmente, como me aguentou até agora? Como?
   Como aguentou essa voz embriagada, essa atitude exagerada?
   O pior disso tudo é saber que estou sóbria e que minha agitação vem por conta da sua presença.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

457 aniversários;

O que posso dizer.. Parabéns São Paulo, a 457 anos atrás você não passava de um pequeno pátio, olha o quanto você cresceu nesses anos que se passaram. O café, os imigrantes, os novos paulistanos chegam a cada instante nessa cidade que eu amo.
Amo, amo a chuva que bate na minha janela, amo observar seus prédios quando me prende no transito, adoro sua mistura; tanta gente, tantas nacionalidades, tantas culturas. Toda a sua estrutura conturbada, todas as arquiteturas juntas, toda oportunidade, eu adoro.
eu nasci na cidade certa, ela me acompanha dia e noite, não importa a hora, me mostra caminhos, me apresenta pessoas, joga na minha cara a realidade de mais de 11 milhões de habitantes.
Uma vez ou outra todas as pessoas que passam por suas ruas esquecem do tempo te observando. hoje feriado em sua homenagem, me parece que a cidade ficou mais calma, que toda a correria, a luta diária contra o relógio, tudo isso parou pra te homenagear.

Parabéns queria amiga.