Me direcionei a sacada, e fiquei a observar a cidade, as gostas de chuva lavam meu rosto das vergonhas e dos ressentimentos vividos. A paz inunda meu ser, enquanto danço conforme a musica que toma a noite como sua dama.
Minha camisola de seda roça no meu corpo conforme eu rodopio com a musica, refletindo sobre a minha vida, pensando nas milhões de vida que seguem sem que eu exerça a mínima influencia sobre suas ações, chegando a realidade, vendo minha impotência e minha pequenez.
A verdade é que nós só fazemos parte do processo, só poucos conseguem altera-los, e geralmente pagam isso com a sua vida.
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